sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Fontes de energia para a respiração celular: glicídios e ácidos graxos

   Todas as nossas células oxidam glícidos para a obtenção de energia; algumas como as células nervosas do encéfalo, obtêm praticamente toda energia de que necessitam pela oxidação aeróbia da glicose. É por isso que o nosso organismo precisa manter estável a taxa desse glicídio no sangue: sua diminuição pode causar desmaio até mesmo coma, por afetar diretamente o sistema nervoso. A glicose fica armazenada no figado na forma de glicogenose e é liberada no sangue em forma de glicemia(taxa de glicose no sangue), como ocorre nos intervalos entre as refeições.
  Apesar da importância da oxidação aeróbica dos glicídios em nossas células, a maio parte da energia utilizada por nosso organismo é proveniente de lipídios. A degradação de 1 g de triglicerídios ( um tipo de lipídio) com formação de gás carbônico gera 6 vezes mais ATP do que a oxidação de uma quantidade equivalente de glicogênio.
   Os triglicerídeos são armazenados no citoplasma das células adiposas (geralmente localizadas sob a pele), na forma de gordura. Quando necessário, suas moléculas são quebradas em seus constituintes básicos, glicerol e ácidos graxos, e estes últimos são lançados na corrente sanguínea.
As células do corpo humano, com exceção das do sistema nervoso e das hemácias, captam os ácidos graxos do sangue, utilizando-os na produção do ATP.
   No interior das células, os ácidos graxos são transportados para as mitocôndrias, onde produzem, moléculas de acetil-CoA. Da mesma forma que as moléculas de acetil-CoA produzidas a partir do acido pirúvico na oxidação de glicídios, moléculas de acetil-CoA produzidas pela oxidação de ácidos graxos entram no ciclo de Krebs e são totalmente degradadas a gás carbônico e água.



  • Esquemas das Etapas do Metabolismo Aeróbico:



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